Por que o inventário é essencial quando alguém falece?

Quando alguém próximo a nós falece, é natural que nosso foco esteja na despedida e no luto. No entanto, é importante que, após esse momento de tristeza, atentemos para questões práticas que precisam ser resolvidas, como é o caso do inventário. Embora possa parecer uma tarefa burocrática e desgastante, o inventário é essencial para evitar dores de cabeça futuras.

Neste artigo, abordaremos os principais motivos pelos quais o inventário é importante e como ele pode ser feito de forma tranquila.

Principais Motivos:

Identificar e avaliar os bens

O primeiro motivo pelo qual o inventário é essencial é que ele permite a identificação e avaliação dos bens da pessoa falecida. Isso é fundamental para que os herdeiros possam ter uma noção real da herança a ser recebida e para que se evitem conflitos futuros. Além disso, essa etapa é necessária para cumprir obrigações fiscais, uma vez que é preciso pagar o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre o valor total dos bens.

Distribuir a herança

O segundo motivo para fazer o inventário é que ele permite a distribuição da herança. Com os bens avaliados e identificados, é possível determinar quem são os herdeiros e qual é a parte que cada um deve receber. Sem o inventário, os herdeiros podem ficar sem acesso aos bens por um longo período de tempo, o que pode prejudicar financeiramente aqueles que dependiam da pessoa falecida.

Prevenir conflitos

Um terceiro motivo para fazer o inventário é que ele previne conflitos. Em muitos casos, familiares e herdeiros têm visões diferentes sobre a divisão dos bens, o que pode levar a brigas e disputas judiciais. Com o inventário, no entanto, tudo fica registrado de forma clara e objetiva, o que diminui as chances de mal-entendidos e conflitos.

Transferir a propriedade

Outro motivo pelo qual o inventário é importante é que ele permite a transferência da propriedade. Com o inventário finalizado, os bens podem ser transferidos legalmente para os herdeiros, o que permite que eles possam, por exemplo, vender os imóveis ou veículos em questão.

Como fazer o inventário?

Fazer o inventário pode parecer uma tarefa complicada, mas a verdade é que, com a ajuda de um advogado especializado, tudo pode ser resolvido de forma tranquila e sem grandes dores de cabeça. O primeiro passo é reunir os documentos necessários, como certidão de óbito, identidade e CPF do falecido, além de documentos que comprovem a propriedade dos bens, como escrituras e certidões de registro. Em seguida, é preciso avaliar os bens e definir a forma de divisão, o que pode ser feito de forma amigável entre os herdeiros ou, em casos mais complexos, por meio de mediação ou arbitragem.

Conclusão

Em suma, o inventário é um processo fundamental que deve ser realizado após o falecimento de um ente querido. Embora possa parecer burocrático e desgastante, ele é necessário para identificar e avaliar os bens, distribuir a herança, prevenir conflitos e transferir a propriedade. Por meio de um advogado especializado, é possível fazer o inventário de forma tranquila e sem grandes dificuldades.

Portanto, se você se encontra em uma situação como essa, não deixe de realizar o inventário e garantir que os bens do falecido sejam distribuídos de forma correta e justa.

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Superando a insegurança no divórcio

O divórcio é um assunto delicado e muitas vezes causa insegurança nas pessoas, principalmente quando se trata de tomar a decisão de dar o primeiro passo. É comum que os cônjuges se sintam confusos e inseguros, questionando se estão fazendo a escolha certa ou se conseguem lidar com as consequências da separação.

No entanto, é importante lembrar que a decisão de se divorciar não deve ser tomada de forma impulsiva ou precipitada. É um processo que requer reflexão, análise da situação e, acima de tudo, coragem para encarar a realidade e fazer o que é melhor para o seu bem-estar e o de sua família.

Muitas vezes, a insegurança vem da incerteza em relação ao futuro após o divórcio. Como será a vida depois da separação? Será possível sustentar-se financeiramente? Como será a relação com os filhos? São perguntas legítimas e que precisam ser respondidas, mas que não devem impedir a tomada de decisão.

Busque Orientação

Nesse sentido, é fundamental que o cônjuge busque orientação legal para esclarecer suas dúvidas e garantir seus direitos. Um advogado especializado em divórcio pode fornecer informações importantes sobre a divisão de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia, além de auxiliar na negociação dos termos do divórcio.

Também é importante buscar apoio emocional durante esse processo. A terapia é uma opção que pode ajudar a lidar com as emoções e os desafios que surgem no caminho, além de fornecer estratégias para lidar com a insegurança e incerteza.

Por fim, é essencial lembrar que o divórcio não é o fim do mundo. Embora possa ser um processo doloroso e difícil, ele também pode ser uma oportunidade para recomeçar e buscar a felicidade. É preciso ter coragem para dar o primeiro passo e acreditar que é possível superar os desafios que surgem no caminho.

Em resumo, a insegurança na hora de decidir pelo divórcio é compreensível, mas não deve ser um obstáculo para tomar uma decisão importante em relação ao seu bem-estar e o de sua família. Busque orientação legal, apoio emocional e acredite na sua capacidade de enfrentar os desafios que surgem no caminho. O divórcio pode ser um recomeço para uma vida mais feliz e realizada.

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Por que é importante estabelecer uma pensão alimentícia adequada para os filhos após o divórcio?

O divórcio é uma das situações mais difíceis pelas quais um casal pode passar. É um momento de incerteza, emoções e preocupações, especialmente quando há filhos envolvidos. Quando um casal se divorcia e há filhos, a pensão alimentícia é um dos assuntos mais delicados e importantes que devem ser tratados.

A pensão alimentícia é uma contribuição financeira que o pai ou a mãe não residente (ou ambos) devem fornecer ao pai ou mãe residente para ajudar a cobrir as despesas dos filhos, como alimentação, moradia, vestuário, saúde e educação. Este pagamento é essencial para garantir que as necessidades dos filhos sejam atendidas e para que eles possam crescer em um ambiente saudável e feliz.

Mas por que é tão importante estabelecer uma pensão alimentícia adequada para os filhos após o divórcio?

Aqui estão algumas razões importantes:

  1. É uma obrigação legal

De acordo com a lei, os pais têm a obrigação legal de fornecer suporte financeiro aos filhos. Portanto, estabelecer uma pensão alimentícia adequada é uma obrigação e não uma opção. Além disso, a não realização do pagamento pode resultar em penalidades legais e financeiras.

  1. Garante o bem-estar das crianças

Os filhos são a prioridade em um divórcio. Estabelecer uma pensão alimentícia adequada garante que as necessidades básicas das crianças sejam atendidas, permitindo-lhes crescer em um ambiente estável e saudável. Isso é essencial para garantir o bem-estar físico e emocional dos filhos.

  1. Reduz conflitos futuros

A definição clara de uma pensão alimentícia adequada pode reduzir conflitos futuros entre os pais. Quando ambos concordam em um valor justo, há menos chances de futuras disputas sobre o pagamento ou sobre outras questões relacionadas aos filhos.

  1. Possibilita uma melhor qualidade de vida

Uma pensão alimentícia adequada pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças, permitindo que elas tenham acesso a mais oportunidades e recursos. Isso inclui coisas como atividades extracurriculares, educação de qualidade e cuidados de saúde.

  1. Cria uma sensação de segurança

Quando os pais cumprem com suas obrigações financeiras, isso cria uma sensação de segurança nas crianças. Eles se sentem amados e cuidados, e isso pode ajudá-los a se ajustar melhor ao divórcio e a lidar com as mudanças que ele traz.

Conclusão

Estabelecer uma pensão alimentícia adequada para os filhos após o divórcio é essencial para garantir o bem-estar e a estabilidade financeira dos filhos. Além disso, cumprir essa obrigação legal pode ajudar a reduzir conflitos futuros e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças. É importante que os pais trabalhem juntos para chegar a um acordo justo e razoável e que busquem ajuda legal, caso seja necessário.

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Razões para procurar a justiça para regularizar pensão alimentícia para os filhos.

Se você está passando por um momento de incerteza quanto ao pagamento de pensão alimentícia para seus filhos, permita-me compartilhar com você as 5 razões que tornam a procura pela justiça uma escolha acertada.

Em primeiro lugar, a responsabilidade legal. É importante destacar que, de acordo com a legislação, os pais são obrigados a fornecer alimentos para os filhos, e a justiça pode ser uma ferramenta eficaz na garantia do cumprimento deste dever.

Em segundo lugar, a proteção dos filhos. É inegável a importância da pensão alimentícia para garantir o atendimento das necessidades básicas de alimentação, saúde e educação dos filhos. É preciso garantir que eles tenham condições de viver de forma saudável e digna.

Em terceiro lugar, a previsibilidade financeira. A regulamentação da pensão alimentícia por meio da justiça permite aos filhos ter uma fonte previsível de renda, evitando futuros problemas financeiros e garantindo seu bem-estar.

Quarto, evitar de conflitos. A regulamentação da pensão alimentícia pode ajudar a resolver eventuais conflitos entre os pais quanto ao montante e ao pagamento da pensão, garantindo assim a tranquilidade e a paz em seu lar.

Por fim, o bem-estar dos filhos. É fundamental garantir a estabilidade financeira dos filhos e, por meio da regulamentação da pensão alimentícia, é possível promover seu bem-estar e desenvolvimento saudável.

Em resumo, a procura pela justiça é uma escolha acertada para regularizar a pensão alimentícia. É um passo importante para garantir a responsabilidade legal, proteger os filhos, fornecer previsibilidade financeira, evitar conflitos e promover o bem-estar dos filhos.

E é justamente por isso que nossos serviços são essenciais para lhe auxiliar neste processo.

Com anos de experiência e conhecimento técnico, podemos garantir que sua jornada será tranqüila e seus direitos serão devidamente protegidos.

Não hesite em entrar em contato conosco para mais informações.

5 Verdades sobre o Divórcio

Se você está enfrentando problemas conjugais e está considerando o divórcio, é importante que você saiba que essa pode ser uma escolha sábia e positiva para sua vida.

Aqui estão cinco verdades sobre o divórcio que podem ajudá-la a compreender por que essa pode ser a melhor escolha para você.

  1. Alívio de tensões e resolução de problemas conjugais: O divórcio pode ser o caminho para aliviar as tensões e resolver questões que tenham se acumulado ao longo do tempo em seu relacionamento. Ao separar-se, você pode encontrar uma solução pacífica para questões que, de outra forma, poderiam continuar a afetar negativamente sua vida.
  2. Nova vida e felicidade pessoal: O divórcio permite que você comece uma nova vida, onde pode encontrar felicidade e realização pessoal. Ao deixar para trás um relacionamento não saudável, você pode abraçar uma vida mais plena e realizadora, com mais espaço para crescer e evoluir como indivíduo.
  3. Proteção da saúde mental e emocional: Continuar em um relacionamento abusivo ou destrutivo pode ter um impacto negativo significativo na saúde mental e emocional de ambos os cônjuges. O divórcio permite que você escape desse ambiente tóxico e comece a curar, a fim de avançar em sua vida de forma mais saudável.
  4. Solução eficaz para relações abusivas ou destrutivas: Se você está enfrentando uma relação abusiva ou destrutiva, o divórcio pode ser uma solução mais eficaz do que tentar consertar ou continuar a relação. Ao proteger a sua segurança e bem-estar, o divórcio pode permitir que você se concentre em construir uma vida melhor e mais saudável.
  5. Resolução justa de questões financeiras e de guarda de filhos: O divórcio também pode ser uma oportunidade para resolver questões financeiras e de guarda de filhos de maneira justa e equilibrada. Com a ajuda de um advogado de divórcio experiente, você pode ter a segurança de que seus direitos serão protegidos e que sua decisão será baseada em fatos concretos e objetivos.

Em resumo, o divórcio pode ser uma escolha sábia e positiva para a sua vida. Se você está considerando esse caminho, não hesite em procurar ajuda de um advogado de divórcio.

Com nossa experiência e conhecimento na área, podemos ajudá-la a atravessar esse processo de maneira justa e equilibrada, garantindo que você saia dessa jornada com o mínimo de dor e o máximo de oportunidades para o futuro.

Entre em contato conosco hoje mesmo para começar a trilhar o caminho da sua nova vida.

Como funciona o divórcio e a dissolução da união estável

Uma grande dúvida que nossos clientes costumam apresentar no primeiro contato é saber como funciona o divorcio ou a dissolução da união estável, o que está envolvido e demais detalhes.

Vamos apresentar aqui os conceitos básicos, mas precisamos esclarecer que cada caso tem suas particularidades e precisa ser avaliado por profissionais do direito que vão dar a interpretação correta do que está acontecendo e orientar com mais detalhes e precisão o que é melhor para o cliente.

Vamos lá:

O que é o divórcio:

Inicialmente, as pessoas quando têm o interesse em passar a viver juntos para constituir uma família, a primeira coisa que passa pela mente é a idéia do casamento, que de forma simplificada, é um tipo de contrato/acordo entre elas. Quem não procura legalizar o relacionamento com o casamento se enquadra no que é conhecido como união estável, que pode ser formal (feita em cartório) ou informal (sem nenhum documento específico).

As duas formas de união (casamento e união estável) são reconhecidas pela justiça e a forma de “desmanchar” essa união é bastante similar, recebendo nomes um pouco diferentes, que é no primeiro caso é o divorcio, e no segundo, a dissolução da união estável.

Então, quando a união não é mais interessante, pela razão que for (brigas, diferenças de pensamentos/objetivos, ou qualquer outro tipo de conflito), o caminho é o de “descontratar” o relacionamento.

Como proceder:

Tomada a decisão de se divorciarem (ou fazerem a dissolução da união estável), as pessoas devem procurar o auxílio de um advogado para formalizar a situação.

Podemos procurar um advogado que vai atuar por ambos, caso em que haja concordância sobre como será feito o processo, ou cada um deverá ter seu advogado individualmente, caso exista algum tipo de conflito na hora de resolver o que será feito, principalmente a respeito de algum patrimônio que tenham construído e/ou sobre eventuais filhos em comum no que tange a pensão alimentícia, convivência e a guarda.

Se não há filhos e não houver conflito sobre os bens do casal e sua divisão, o procedimento pode ser feito em cartório, acompanhado obrigatoriamente por um advogado. As pessoas comparecem no cartório e será feito o divorcio ou dissolução da união estável. Veja nosso artigo sobre o divórcio em cartório.

Também é possível procurar a justiça neste caso, onde ambos assinarão os pedidos ao juiz e então ele homologará o acordo.

Entretanto, se houverem filhos e/ou não houver acordo entre as pessoas sobre como será dividido/partilhado os bens, o único caminho possível é o judicial.

E como funciona na justiça:

Primeiro item a chamarmos a atenção é que independente da vontade das partes, se uma delas desejar o divorcio, ele é concedido pelo juiz, pois é um direito individual da pessoa a vontade de não permanecer mais casado, ou seja, aquelas “conversas” em que uma das partes diz que “não vai dar o divorcio”, ou “nao vai assinar os papéis”, NÃO EXISTE, você pode se divorciar, mesmo contra a vontade do seu parceiro, basta querer.

Assim, se for vontade da pessoa pelo fim da relação, o divorcio acontecerá.

Tomada a decisão, o passo seguinte é a contratação de um advogado, que vai “pôr no papel” a vontade do cliente e vai levar ao tribunal estes pedidos, para que o juiz ajude a resolver a situação.

Então o processo se inicia e diversos assuntos serão “resolvidos”.

O que é tratado na ação de divórcio/dissolução de união estável:

O processo de divorcio permite tratar das seguintes questões:

  • A divisão do patrimônio constituído na constância do casamento/união (existem modalidades/regras diferentes para a divisão, dependendo do regime do casamento (comunhão total de bens, comunhão parcial, etc…), mas não trataremos disto neste artigo, por isso a atuação de um advogado é fundamental).

  • Questões envolvendo os filhos:
    • Pensão alimentícia ou simplesmente “alimentos” (dinheiro para custear as necessidades das crianças, como alimentação, vestuário, educação, lazer, saúde, entre outros.).
    • Guarda (é a definição de com quem a criança vai ter sua residência e a responsabilidade de cada um dos pais sobre a vida e interesses da criança).
    • Convivência/Visitas (definição de como a criança vai ter convívio com aquele pai (ou mãe) que ficará distante).

Estas questões serão colocadas nos pedidos ao juiz e ele convocará o outro cônjuge para participar do processo e apresentar pelo seu lado, o que deseja que aconteça nestas questões.

A outra parte por sua vez terá que contratar um advogado para ser representado e que vai pôr também no papel estes pedidos.

Assim o juiz, conforme o que os dois lados apresentarem, poderá ajudar a decidir como se resolverão as questões todas.

Ao final, o patrimônio será partilhado/dividido e os detalhes das questões envolvendo os filhos serão resolvidos com uma decisão do juiz.

Este é de forma bem simplificada o que acontece em um divórcio ou dissolução da união estável, mas cada caso tem detalhes que devem ser discutidos com a ajuda de um advogado que vai orientar a melhor forma de proceder e do que pedir ao juiz.

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DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO CONSENSUAL EM CARTÓRIO – COMO FUCIONA

Com a tendência do governo tentar desafogar o judiciário, cada vez mais temos atividades que antes eram dessa alçada serem transferidas aos cartórios de registro, como foi feito, por exemplo, com o inventário, que agora também tem modalidade extrajudicial, o divórcio e a separação consensual vem agilizar e simplificar o procedimento, desburocratizando e agilizando o resultado.

Antes porém precisamos definir o que é a separação e o divórcio para que saibamos como lidar com cada um deles:

  • Separação – com a separação, as pessoas ficam desobrigadas dos deveres de morarem juntas e de fidelidade, assim como desobriga o regime de bens escolhido no casamento, contudo PERMANECE o vínculo matrimonial, isto é, as pessoas permanecem casadas e isto as impede de contrair novo casamento até que se divorciem efetivamente ou resolvam retornar a conviver.
  • Divórcio – O divórcio extingue o casamento, suas obrigações e permite que as pessoas se casem novamente após a conclusão do procedimento.

REQUISITOS PARA A SEPARAÇÃO E O DIVÓRCIO EM CARTÓRIO:

  • Basicamente o principal requisito é o consenso entre o casal, ou seja, ambos tem de estar de acordo com a decisão, caso contrário, o processo deve ser necessariamente o judicial.
  • O casal também não pode ter filhos menores ou incapazes.
  • A lei exige a participação de um advogado como assistente jurídico das partes nas escrituras de separação e divórcio.

QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A SEPARAÇÃO OU DIVÓRCIO CONSENSUAIS EM CARTÓRIO:

  • Certidão de casamento (atualizada).
  • Documentos de identidade, CPF e dados sobre profissão e endereço.
  • Escritura do pacto antenupcial (se houver).
  • Documento de identidade oficial, CPF e informação sobre profissão e endereço dos filhos maiores (se houver) e certidão de casamento (se casados)
  • Documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens (se houver):
    • Imóveis urbanos: via original da certidão negativa de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis atualizada (30 dias), carnê de IPTU, certidão de tributos municipais incidentes sobre imóveis, declaração de quitação de débitos condominiais.
    • Imóveis rurais: via original da certidão negativa de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis atualizada (30 dias), declaração de ITR dos últimos 5 (cinco) anos ou Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal, Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) expedido pelo INCRA.
    • Bens móveis: documentos de veículos, extratos de ações, contratos sociais de empresas, notas fiscais de bens e joias, etc
    • Descrição da partilha dos bens.
    • Definição sobre a retomada do nome de solteiro ou manutenção do nome de casado.
    • Definição sobre o pagamento ou não de pensão alimentícia.
  • Carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço do advogado.

OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES:

  • Em caso de partilha de bens, deve ser providenciado também o pagamento de eventuais impostos devidos. A partilha é a divisão dos bens do casal, onde são definidos e especificados o patrimônio que será destinado a cada um dos separandos/divorciandos.
  • Quando houver transmissão de bem imóvel de um cônjuge para o outro, a título oneroso, sobre a parte excedente à meação, incide o imposto municipal ITBI.
  • Quando houver transmissão de bem móvel ou imóvel de um cônjuge para outro, a título gratuito, sobre a parte excedente à meação, incide o imposto estadual ITCMD.
  • Embora a lei faculte a partilha para momento futuro, é recomendável que os interessados resolvam as questões patrimoniais no mesmo ato.
  • As partes podem ter advogados distintos ou um só advogado para ambos.

Observação: Este post é apenas informativo, é importante consultar sempre um advogado pois seu caso específico pode ser diferente e somente ele pode avaliar o caso concreto.

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FUI CITADO OU INTIMADO… E AGORA? O QUE EU FAÇO? COMO PROCEDER?

Fui citado, e agora? o que eu faço?

A ideia aqui é explicar de forma simples, em linguagem comum, sem usar do famoso juridiquês verborrágico dos advogados e das leis o que acontece e como proceder quando recebemos uma citação ou intimação.

Realmente, atender o oficial de justiça na porta de nossas casas ou no trabalho e receber dele uma citação judicial em geral assusta quem não tem o conhecimento e em geral não é bem vista por quem tem ideia do que se trata, pois sabe que aí vem alguma bomba!

Contudo é coisa natural e comum, devemos entender que é como a justiça funciona, e que é papel do oficial trazer essa “novidade” para você. Veja que o oficial de justiça não está fazendo nada contra você, não tenha medo, nada vai lhe acontecer neste momento, é só para você saber o que está acontecendo, pois você a partir desse momento estará envolvido em um processo judicial, portanto trate-o com respeito!

RECEBENDO A CITAÇÃO:

Primeiramente, receba a citação, é importante para que o processo que você vai responder tenha prosseguimento. Em alguns casos, não receber o oficial, ou fugir dele, podem levar o juiz a continuar a ação mesmo sem a sua participação no processo e o resultado, no final, pode não ser muito bom para você, pois não haverá defesa no processo e quem estiver do outro lado da ação provavelmente conseguirá o que estiver pedindo.

Ao receber a citação, a maioria dos oficiais de justiça costuma informar do que se trata, explica sobre prazos para se defender e como proceder, se ele não disser nada, pergunte, pois é obrigação dele explicar o que está acontecendo.

O documento que você recebeu trará todas as informações necessárias para que o advogado possa atuar no seu caso, contudo, você pode, e deve, ler o que está no papel, pois dirá do que se trata o processo, ou a natureza dele, para você saber qual o tipo de advogado tem que contratar, dirá se tem alguma audiência marcada e a data dela, terá o prazo para que seja feita sua defesa, em número de dias, enfim uma série de informações importantes.

Caso seja uma intimação o que voce recebeu, o documento falará de pagamentos, audiências, juntada (entrega) de documentos ou algum requerimento do juiz, tudo isso tem que ser observado mas seguem as mesmas recomendações gerais da citação.

BUSQUE UM ADVOGADO:

Recebida a citação, o passo seguinte é providenciar assistência de um advogado, seja particular, seja defensoria, pois este é o único profissional que poderá resolver esse seu problema com a justiça. Importantíssimo que contrate o advogado o quanto antes, pois o prazo para defesa já estará correndo e ele precisará de ter tempo para se reunir com você, saber do que está acontecendo, conseguir documentos ou outras provas que possam ser úteis,  escrever a sua defesa e entregar ao juiz, em geral os prazos são curtos, não mais que 15 dias, portanto é coisa para providenciar com urgênciaNão deixe para a última hora!!!! (O dia seguinte ao recebimento da citação é o ideal para você já estar em contato com o advogado!!!)

Quando for se encontrar com o advogado, tente lembrar-se bem do que aconteceu, pois detalhes podem ser importantes, e também lembre-se de levar todos os documentos que possam ter relação com o seu problema, bem como cópia de seus documentos pessoais, comprovantes de endereço, etc, sendo que dali para frente, o advogado vai te orientar como proceder e o que fazer.

Lembrete importante: as vezes a citação é por carta, com aviso de recebimento (AR), neste caso, não haverá oficial de justiça, assim que receber a carta, providencie um advogado pois seu prazo começará a correr (mesmo se quem recebeu o AR for o porteiro/síndico/zelador do seu prédio/condomínio).

RESUMINDO:

  • Receba a citação!
  • Peça explicação ao oficial de justiça.
  • Veja assunto, datas e prazos.
  • Procure um advogado URGENTEMENTE! (dia seguinte no máximo!)
  • Levante toda informação sobre seu problema, documentos, testemunhas etc…
  • Traga cópias de seus documentos pessoais e os que levantou sobre o problema na reunião com o advogado.

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