Quando alguém próximo a nós falece, é natural que nosso foco esteja na despedida e no luto. No entanto, é importante que, após esse momento de tristeza, atentemos para questões práticas que precisam ser resolvidas, como é o caso do inventário. Embora possa parecer uma tarefa burocrática e desgastante, o inventário é essencial para evitar dores de cabeça futuras.
Neste artigo, abordaremos os principais motivos pelos quais o inventário é importante e como ele pode ser feito de forma tranquila.
Principais Motivos:
Identificar e avaliar os bens
O primeiro motivo pelo qual o inventário é essencial é que ele permite a identificação e avaliação dos bens da pessoa falecida. Isso é fundamental para que os herdeiros possam ter uma noção real da herança a ser recebida e para que se evitem conflitos futuros. Além disso, essa etapa é necessária para cumprir obrigações fiscais, uma vez que é preciso pagar o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre o valor total dos bens.
Distribuir a herança
O segundo motivo para fazer o inventário é que ele permite a distribuição da herança. Com os bens avaliados e identificados, é possível determinar quem são os herdeiros e qual é a parte que cada um deve receber. Sem o inventário, os herdeiros podem ficar sem acesso aos bens por um longo período de tempo, o que pode prejudicar financeiramente aqueles que dependiam da pessoa falecida.
Prevenir conflitos
Um terceiro motivo para fazer o inventário é que ele previne conflitos. Em muitos casos, familiares e herdeiros têm visões diferentes sobre a divisão dos bens, o que pode levar a brigas e disputas judiciais. Com o inventário, no entanto, tudo fica registrado de forma clara e objetiva, o que diminui as chances de mal-entendidos e conflitos.
Transferir a propriedade
Outro motivo pelo qual o inventário é importante é que ele permite a transferência da propriedade. Com o inventário finalizado, os bens podem ser transferidos legalmente para os herdeiros, o que permite que eles possam, por exemplo, vender os imóveis ou veículos em questão.
Como fazer o inventário?
Fazer o inventário pode parecer uma tarefa complicada, mas a verdade é que, com a ajuda de um advogado especializado, tudo pode ser resolvido de forma tranquila e sem grandes dores de cabeça. O primeiro passo é reunir os documentos necessários, como certidão de óbito, identidade e CPF do falecido, além de documentos que comprovem a propriedade dos bens, como escrituras e certidões de registro. Em seguida, é preciso avaliar os bens e definir a forma de divisão, o que pode ser feito de forma amigável entre os herdeiros ou, em casos mais complexos, por meio de mediação ou arbitragem.
Conclusão
Em suma, o inventário é um processo fundamental que deve ser realizado após o falecimento de um ente querido. Embora possa parecer burocrático e desgastante, ele é necessário para identificar e avaliar os bens, distribuir a herança, prevenir conflitos e transferir a propriedade. Por meio de um advogado especializado, é possível fazer o inventário de forma tranquila e sem grandes dificuldades.
Portanto, se você se encontra em uma situação como essa, não deixe de realizar o inventário e garantir que os bens do falecido sejam distribuídos de forma correta e justa.
Tem alguma dúvida? Faça contato!